preconceito e discriminação racal no Brasil

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

LEITURA E EXPRESSÃO TEXTUAL
Preconceito e discriminação racial no Brasil

Gilberto

Lajeado, abri de 2014

Nascido na região Noroeste do Rio Grande do Sul, onde, a maioria é de origem alemã. Até entrar na escola primária não tinha domínio da língua portuguesa, dificuldade que ao decorrer do ensino foi sendo superada. Porém, sempre havia alguém, que na primeira oportunidade zombavam das palavras e frases que dizia, e muitas vezes acompanhado da frase: “alemão batata como queijo com barata”. Na maioria das vezes não eram negros nem mulatos, eram os de mesma cor. Ao chegar à cidade grande, onde, a diferença de raça e cor era proporcional, com colégio bem estruturado, mesmo assim as mesmas brincadeiras continuavam... Seriam brincadeiras maldosas, ingênuas, ou reflexos de uma sociedade hipócrita, preconceituosa consigo mesma? Além disso, grandes problemas nas bases estruturais de muitas famílias, onde começa a educação, agravada pela falta de condições econômicas. Acredito estar na educação de um povo, na evolução cultural, moldada de modo que o preconceito seja banido da sociedade. Pois, crianças não nascem preconceituosas, alguém às induz a terem comportamentos desse tipo. O problema está no entorno dela, onde as coisas são ditas e acontecem, desde à concepção, quando a criança já reage aos estímulos da mãe. Temos uma grande compromisso em resolver esse problema que nos persegue a tantos séculos. Tenho certeza que não acontecerá em cinco ou dez anos, serão décadas de conscientização, investimento na educação, infraestrutura, saneamento básico, até que todas as pessoas tenham direitos iguais. Portanto, cabe aos governantes, sociedade, mídia, famílias e tantos outros, que desde já, acreditam e tomem providências da importância do direito à igualdade, do direito de ir e vir, de não ser molestado. Isso causa feridas muitas vezes