Português II

1- O complemento nominal e o adjunto adnominal podem, por vezes, serem confundidos, mas, ao estudá-los mais profundamente, percebemos que as diferenças são claras. O complemento nominal, como o próprio nome diz, é um complemento para a oração. A oração pode ser: A história foi interessante a todos ou ouvintes. Para saber que é um complemento nominal e sabemos ao identificar o complemento (“a todos os ouvintes”) e observar se está ligado ao verbo ou ao nome. Neste caso, ao nome (pode-se perguntar: O que foi interessante a todos os ouvintes? A história!), “história” é o nome. Já o adjunto adnominal tem função diferente. Sua função consiste em ser um acessório ao objeto direto, dando, por exemplo, uma qualidade, como em: ele encontrou uma bolsa fantástica. “Fantástica” está relacionada à bolsa, porém, a pergunta dessa vez seria: O que ele encontrou? Uma bolsa? Não só uma bolsa, mas uma bolsa fantástica! O complemento nominal é integrante, pois faz parte da oração com a intenção de justificar ou complementar a oração; o adjunto adnominal não é um complemento, mas um acessório à oração.

2- “A criança ficou sentada” é predicativo do sujeito, já “a criança ficou de pé” é adjunto adverbial. A diferença se concretiza pelo fato de “sentada” ser uma palavra variável, posso substituí-la por sentadas, sentado (...), sendo, assim, predicativo do sujeito, pois está ligada ao nome; já “de pé” não é variável, é, portanto, adjunto adverbial, pois está ligado ao verbo. A mesma coisa acontece com as frases “A criança esteve adoentada” e “a criança esteve mal”. A primeira é um adjunto adverbial porque posso substituir “adoentada” por adoentado, adoentadas (...), é uma palavra variável. Já a segunda é um adjunto adverbial porque “mal” está ligada ao verbo. A criança não é mal, ela está mal.

3- a e b:

Charles, o que você mais ama em mim? adj. adv. comp. verb.

Eu amo como você sempre está aqui por mim.