Portifolio

O ser humano,diferente dos demais seres vivos,possui uma habilidade de comunicações tão incrível e,ao mesmo tempo,tão natural que,muitas vezes,não da a ela seu devido valor. .Como Loritz (199,p.3) diz,”o homem tem que viver sempre se adaptando a um mundo de palavras”. O cérebro é programado para analisar a experiência e construir saberes a partir dela. Apesar de finito,o cérebro humano pode gerar uma infinidade de sentenças através de regras,em contato com o ambiente lingüístico de sua comunidade a criança adquire a língua sem esforço,mesmo sem ser ensinada,pois esta é inata. Assim como o é para a aranha fazer a teia ou para a abelha fazer o mel. Falar e compreender uma língua são habilidades especializadas e complexas,que se desenvolvem espontaneamente na criança,sem esforço consciente ou instrução formal. Funcionam da mesma forma para qualquer individuo e são distintas das outras habilidades para processar informações ou se comportar de forma inteligente.
Existem muitas teorias que tentam explicar como uma criança considerada normal,isto é,sem problemas fisiológicos que possam afetar a fala e em condições normais de exposição a língua,com idade de três a quatro anos,domina,quase perfeitamente,a língua falada ao seu redor. De todas essas teorias,vamos mencionar quatro correntes e os teóricos a elas ligados: o behaviorismo,o inatismo, o cognitivismo construtivista e o sociointeracionismo.
Existem duas formas de se pensar a aquisição da linguagem uma entende que a linguagem é uma dotação genética do ser humano e outra que é um processo que se adquire através do contato com o ambiente. Cada corrente de pensamento,radical ou levemente,tendera para uma das duas fromas de pensamento. A capacidade de adquirir conhecimentos é que é inata ao ser humano,e a linguagem é apenas mais um dos resultados do desenvolvimento da inteligência em geral. Um ponto que é bem característico da aquisição da língua materna e é amplamente aceito é o fato de que a aquisição da linguagem