Portador de transtornos metais

O presente trabalho define o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) como modelo substitutivo aos hospitais psiquiátricos até então vigentes, baseados numa proposta de acolhimento e acompanhamento ao portador de transtornos mentais. É atualmente regulamentado pela portaria nº 336/GM, de 19 de fevereiro de 2002 e integram a rede do sistema Único de Saúde (SUS), instituído pela Lei Federal 8.080/1990 e 8.142/1990, onde prevê a “saúde como direito de todos e dever do estado”.
Baseados na missão de dar um atendimento diurno aos usuários, o CAPS Jorge Diniz de Sousa de Tocantinópolis tem com área de atuação a saúde mental. Ele é um lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais e/ou severos.
No decorrer do estágio supervisionado, nosso foco de atenção e intervenção no projeto “o desafio de cuidar” foram às famílias dos portadores de sofrimento mental da respectiva instituição. Nesse processo, partimos da idéia de que a família, quando deparada com uma situação nova como o adoecimento mental de um dos seus membros, a relação é permeada de dúvida, questionamento e falta de conhecimento acerca da problemática.
Nesse processo, contamos com a parceria do CAPS e a participação da equipe multiprofissional da instituição: assistente social, psicóloga, terapeuta ocupacional, educadora física, pedagoga e enfermeira, para dessa forma, atender essas famílias em nível de orientação e conscientização com o objetivo de construir e resgatar os laços familiares.

Desenvolvimento

A família é um suporte básico para a vida de qualquer pessoa, mas para os doentes mentais ela possui especial importância pelo fato desses sujeitos, na maior parte das vezes necessitarem de cuidados e acompanhamentos dos membros do grupo familiar. De acordo com MIOTO (1997, p.120), a família é considerada um “núcleo de pessoas que convivem em um determinado lugar,