Políticas Públicas - A Federalização da Educação

A Federalização da Educação Básica, é um projeto idealizado pelo Senador Cristóvão Buarque (PDT-DF), com o objetivo de transferir todo o Ensino básico para a União. O plebiscito aconteceria nesta última eleição, em 5 de outubro, mas não foi aprovado a tempo. Se ele for aprovado, a educação básica sofrerá um impacto de qualidade na educação brasileira. A proposta é grandiosa, pois elevará o padrão das mais de 156 mil escolas públicas de todo o país nos próximos 20 anos, afirma o vereador Marcos Cunha (PDT-RS). Engajado no movimento que tem como objetivo criar uma carreira única nacional do magistério, com o pagamento de um salário mínimo de R$ 9 mil. Para o parlamentar, as crianças não podem esperar mais por uma educação de qualidade. “O Senador é um estadista que está propondo uma revolução pública para as próximas gerações. O custo total da Federalização seria de 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB), o país gasta 4% do PIB com educação básica, destacou. Marcus Cunha, lembra que a pouca educação que oferecemos é distribuída de forma muito desigual entre os que podem pagar boas escolas particulares e os pobres que ficam nas escolas públicas. “Algumas escolas oferecem qualidade, mas são exceções”. Em uma palestra na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Cristóvão Buarque, disse que prevê a substituição do atual sistema educacional por uma rede de ensino com bons equipamentos e bons salários. Para ele, “a educação desigual é a mãe de todas desigualdades”.O Senador citou algumas conquistas pela educação brasileira nas últimas décadas, como o aumento do número de estudantes, a disseminação da merenda escolar e a criação do Fundeb. Ele acredita que em 20 a 30 anos será possível trocar o sistema escolar atual por outra proposta na qual o professor fará parte de uma carreira da União “capaz de pagar bem e exigir muito”. Algumas características do projeto: a seleção de professores por meio de concurso público;pagamento de bons salários;capacitação específica para