Políticas cambiais e o setor químico
1- Introdução
2- Taxa de Câmbio e Políticas Cambiais
3- Plano Real • 3.1- O sistema de âncora cambial e a sobrevalorização do real • 3.2- A balança comercial brasileira e a modernização da indústria química
4- A crise de 1999 • 4.1- O ataque especulativo • 4.2- A adoção do câmbio flutuante • 4.3- A indústria Química e o novo cenário
5- A crise de 2008 • 5.1- Causas da crise • 5.2- A blindagem brasileira • 5.4- As perspectivas para o futuro e o pacto da indústria química
6- Conclusão
7- Bibliografia
Introdução
A macroeconomia é um dos pilares das ciências econômicas, concentrando-se no estudo do comportamento agregado de uma economia. Dentre suas áreas de estudo, o comércio exterior é uma atividade econômica importante, que cada vez responde por uma parcela maior das receitas de uma nação.
Para a troca de bens e serviços entre nações com unidades monetárias diferentes, torna-se necessário uma conversão entre essas unidades monetárias. Essa conversão é feita pela taxa de câmbio.
A taxa de câmbio é o preço de uma unidade monetária em outra unidade monetária. Essa taxa pode ser apresentada e regulada de diversas formas, causando efeitos significativos na economia. Os tipos de regulação e suas respectivas conseqüências será o objeto desse estudo, tendo como foco específico a situação da indústria química no período entre 1994 e 2010.
A definição de indústria química envolve o processamento ou alteração de matérias-primas obtidas por mineração e agricultura, entre outras fontes de abastecimento, formando materiais e substâncias com utilidade imediata ou que são necessários para outras indústrias. As indústrias de processamento de alimentos não são, em geral, incluídas no termo "indústria química". A indústria química é, portanto, parte importante do cenário industrial brasileiro, como demonstra a figura a seguir:
[pic] Fonte: ABIQUIM
Taxa de Câmbio e Políticas