Políticas agrícolas

Políticas Agrícolas
As políticas agrícolas não estão baseadas somente na aplicação de instrumentos tradicionais que sustentam os preços, a comercialização, o crédito rural, etc., mas também no conjunto correspondente de medidas de fronteira que viabilizam a aplicação das políticas setoriais, historicamente elaboradas para serem utilizadas em economias relativamente fechadas, pelo menos sob o ponto de vista setorial.
As políticas agrícolas representam o conjunto de medidas que define, num determinado mercado, o contexto em que os agentes econômicos vinculados ao setor tomam decisões, orientando-as numa determinada direção, assim como também, respondem à visão que cada sociedade tem do papel da agricultura num momento da sua história; portanto são fortemente influenciadas pelos aspectos históricos e culturais, bem como pelos antecedentes em termos de abastecimento e segurança alimentar, além da tendência diferenciada para um maior ou menor ativismo estatal em matéria econômica, indicando claramente que a problemática agrícola é um tema sensível.
A agropecuária, todavia, continua sendo importante no cenário econômico. Emprega ¼ da mão-de-obra e contribui com 40% das exportações totais, incluindo os produtos semi-processados e processados.
O rápido processo de crescimento do setor industrial, iniciado na década de 40 e 50, fez com que o setor crescesse 8,5% ao ano até o início dos anos 80-quase o dobro do setor agrícola, cresceu 4,4% ao ano.
A sucessão de crises de abastecimento de produtos agrícolas nos anos 60 forçou mudanças na estratégia governamental em relação a esse setor; Foi criado o Sistema Nacional de Crédito Rural e reformulada a Política de Garantia de Preços Mínimos que formaram os pilares da política agrícola.
1.1 Crédito Rural
Consiste no financiamento de recursos agrícolas com criação no Banco do Brasil que tinha capacidade de criar moeda-Carteira de Crédito Agrícola e Industrial.
Nos anos 80 o SNCR entrou em uma fase de turbulência e