politicas publicas

A gestão pública praticada no Brasil se deu a partir dos meados dos anos 1990, em que se destacam os conhecimentos de gestão participativa em diversas cidades brasileiras, onde demonstra a participação da comunidade como uma grandeza fundamental no processo de construção da cidadania. Segundo Dagnino (1994), está incluído nesse entendimento a ideia de “cidadania ampliada”, que permite o ingresso do individuo na maneira de ver as políticas públicas em nossa sociedade. Sem duvida é nesse cenário de mudanças que surgem sinais da dificuldade de uma nova cultura política, vinculada ao aspecto dos direitos sociais inscritos na Constituição Federal de 1988 e à diversidade de atores sociais com presença na cena pública brasileira nas três esferas de governo.
As politicas publicas, podem ser formuladas por iniciativas dos poderes executivo, legislativo a partir de demandas e respostas da sociedade em seus diversos segmentos, a participação da sociedade na formulação, acompanhamento e avaliação das politicas púbicas em alguns casos é assegurada pela própria lei que as institui no caso da educação e saúde a sociedade participa mediante os conselhos em nível municipal estadual e nacional.
Para melhorarmos este cenário devemos concentrar as decisões nas mãos de uma elite minoritária, evitando o acesso da população ao processo de tomada de decisões. Um outro fator, que afeta a participação social e política, é a divisão existente entre a esfera estatal e a civil, pois habitualmente julga-se que o poder estatal é o agente do desenvolvimento social, e a sociedade civil apenas a beneficiária. Esta dicotomia tem, no modelo de democracia vigente no Brasil, marcado os encontros e desencontros nas relações entre Estado e Sociedade.
Entretanto a Constituição Federal de 1988 regulamentou a participação da sociedade civil como um elemento dos processos decisórios nas três esferas de governo (municipal, estadual e federal) e incorporou uma série de recursos concedendo