Politicas Estados Unidos

Altos gastos com a Guerra do Vietnã, a ascensão do preço do petróleo e os gastos com o Welfare State fizeram com que os EUA entrasse em uma crise financeira. O Welfare State, ou Estado do Bem-Estar Social, como também era chamado, tinha como base o Estado responsável por organizar a economia e proteger a população, além de possuir igual distribuição de renda, o que fazia com que os indivíduos tivessem o livre arbítrio de investir, consumir ou poupar. Em questões econômicas, essa organização política era financiada pelo investimento de moeda a juros baixos.
O período de pós 2ª GM fazia com que o mercado não fosse favorável para suprir esses requisitos desse Estado. No cenário da Guerra do Vietnã, os americanos saem do padrão ouro-dólar e passam a emitir moeda, ocasionando o fim de Bretton Woods (nova ordem econômica para desenvolver a economia dos países pós 2ª GM, pois os EUA se prejudicariam se apenas sua economia estivesse boa, e não a mundial, em outras palavras, evitar que o caos cambial e econômico pós 1ª GM se instalasse novamente) para que pudessem se sustentar econômica e financeiramente na guerra. Por fim, a Crise do Petróleo, de 1973, em que a OPEP aumenta os preços dos barris de petróleo com o intuito de atingir os EUA, responsáveis pelo apoio à Israel contra os países do Oriente. A crise dessa organização política, somada à inflação norte americana, e aos fatores supracitados (Guerra do Vietnã, queda de Bretton Woods e Crise do Petróleo), originaram o Consenso de Washington e a retomada do liberalismo (neoliberalismo).
O consenso de Washington, composto por algumas medidas de economistas, visava regular a macroeconomia do país. Inicialmente, as taxas de juros dos EUA foram elevadas, para que o país recebesse de volta os dólares em abundância na economia. O presidente eleito na época, Ronald Reagan, vai se aliar com essa elevação das taxas e extingui alguns gastos públicos vigentes desde o New Deal, saindo do Welfare State. Essas medidas, então, são