Politica monetaria
A inflação e o desemprego também podem ser combatidos por meio do controle da moeda. O incremento da quantidade da moeda em circulação, por elevar a renda pode estimular o consumo e, portanto, os níveis de emprego. Contudo se a quantidade de moeda posta em circulação for excessiva, haverá inflação, o que corresponde à perda de valor da moeda.
Existem basicamente dois tipos de moeda em uso nos dias atuais.
- Moeda Manual: é composta pelo papel-moeda e pelas moedas metálicas, em poder do público.
- Moeda Escritural: compreende os depósitos à vista na rede bancária. São os depósitos em conta corrente que podem ser sacados a qualquer tempo e não rendem juros.
Esses dois tipos de moedas resultam os dois últimos estágios da evolução histórica dos instrumentos monetários.
1- Instrumentos de Política Monetária
São Instrumentos de política monetária: Emissão de Moeda, Depósitos compulsórios, Operações de Open Market, Operações de redesconto, Taxas de Juros e Regulamento sobre o crédito.
1.1 - Emissão de Moeda: Cabe ao Banco Central o monopólio da emissão de papel-moeda no país. Essa emissão precisa ser controlada, pois a sua falta pode gerar a deflação (queda generalizada dos preços) e o seu excesso, pode provocar a inflação. A quantidade adequada de moeda em circulação em um determinado país é dada pela equação fundamental da Teoria Quantitativa da Moeda: (M x V = P x T). Cabe ao Banco Central um ajuste fino na quantidade de moeda em circulação, caso ele queira evitar a inflação, e para que isso aconteça o governo restringe a emissão de papel-moeda.
1.2 – Depósitos compulsórios: Representam uma parcela dos depósitos à vista que os bancos comerciais devem colocar à disposição do Banco Central. É um mecanismo através do qual o Banco Central controla a rapidez da multiplicação da moeda escritural no sistema bancário. Esse instrumento traz certa segurança ao sistema bancário, pois evita que os bancos emprestem volumes