Politica de aristolteles

Era uma sociedade contemporânea, estudar o tema da ética aristotélica é muito gratificante, pois envolve elementos essenciais que tratam sobre as relações sócias e encontram-se inseridas na Ética a Nicômaco, tais como: felicidade, justiça e política. Constatou-se que o agir humano é peça fundamental nas relações entre os indivíduos e este agir é a proposta e objetivo da ética, assim como essas relações dirigem para um fim. Aristóteles considera que o bem mais desejado entre todos é a felicidade, sendo esta a finalidade da ação humana. Aristóteles define a felicidade como atividade da alma dirigida pela virtude perfeita, e as ações humanas que levam ao bem supremo são analisadas como virtudes morais e intelectuais. Na concepção aristotélica a “relação justiça” com “aquisição da felicidade” são duas virtudes inseparáveis e uma depende da outra para alcançar a felicidade. O homem deve agir pela razão, pois agir justamente é buscar a justiça, a qual participa da ideia da felicidade através do agir virtuoso. A maneira mais eficaz de chegar à felicidade é aderir à lei, já que ela indica os caminhos virtuosos.
Segundo Bittar “a justiça é o discernimento do justo e do injusto de modo que somente a constância do exercício racional, aplicado às relações humanas, pode garantir a subsistência da estrutura social” (BITTAR, 2005, p. 153). A justiça como virtude, é disposição de caráter do ser humano em relação ao outro. O justo é o que pratica justiça, que respeita a lei, que respeita a igualdade, o injusto é o contrario. Pela racionalidade, o ser é guiado, sustentado, para uma relação interpessoal mais satisfatória, agradável perante o meio em que vive, seja na comunidade ou sociedade. Dessa forma pode garantir subsistência da estrutura social. É necessário lembrar que a ética com suas relações sociais, possibilita ao ser uma intimidade maior com a política e por meio desse vinculo surge o respeito com o ser humano na sua dimensão social. A política faz parte da vida