Polinização das angiospermas e conservação dos recursos naturais

GLEDNA PEREIRA E MOANA AMERICANO

Atividade realizada como requisito avaliativo da Disciplina Conservação dos Recursos Naturais, ministrada pela Professora Patrícia Cara, da Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento, UESB.

Itapetinga-BA

2011

Polinização das Angiospermas e Conservação dos Recursos Naturais

As angiospermas constituem o grupo de plantas onde as sementes são protegidas pelo fruto. Além disso, possuem flores portadoras de estruturas reprodutivas responsáveis pela formação dos frutos e das sementes. Elas compõem o grupo mais diverso de plantas existentes, distribuídas nos mais distintos lugares e apresentando várias formas e tamanho. O sucesso dessa diversificação e distribuição está relacionado principalmente a polinização, que trata da transferência dos grãos de pólen das anteras (parte masculina) para o estigma (parte feminina) das flores, sendo de grande importância não somente para a reprodução sexuada das Angiospermas, mas também, para a manutenção das redes de interações entre animais e plantas (YAMAMOTO et al. 2010). Esse processo, conta com a ajuda de vetores amplamente eficientes, sendo estes em sua grande maioria agentes bióticos, conhecidos como agentes polinizadores, que são principalmente insetos, aves e morcegos (ALVES-DOS-SANTOS, 2010). O papel ecológico desses agentes polinizadores é essencial na conservação e manutenção da biodiversidade natural, assegurando o fluxo gênico, aumentando a variabilidade e evitando isolamentos (VIANA et al. 2010), assim como contribuem com grande parte da manutenção da agricultura. Das 250 mil espécies de Angiospermas estimadas, aproximadamente 90% dependem da polinização por animais para a sua reprodução. Considerando todos os polinizadores, estima-se que 61% das plantas cultivadas sejam polinizadas por abelhas, 15% por moscas, 6% por morcegos, 5% por vespas, 5% por besouros, 4% por aves e 4% por