policia Comunitaria
Trabalho submetido à Disciplina Polícia Comunitária do Curso Técnico em Segurança Pública (CTSP) 2014 sob a coordenação do Departamento de Ensino da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul.
Instrutor: Major Marcelo Couto de Souza
ALVORADA – RS
2014
O Policiamento Comunitário no Canadá
De acordo com o último relatório sobre o Índice de Desenvolvimento Humano divulgado pela ONU, o Canadá ocupa sempre um dos primeiros lugares no ranking das Nações Unidas. Em três indicadores (saúde, educação e renda per capita), o Canadá é o melhor país para viver entre as 174 nações do mundo. Mas não abdicou de reestruturar sua polícia, mesmo sendo ela uma polícia de tradição legalista.
Nas últimas décadas, o Parlamento e setores da sociedade civil organizada têm controle direto sobre a polícia, seja ela a nacional (a Polícia Montada), sejam as das Províncias e municípios.
Desde 1980, duas experiências canadenses se destacam com exemplos de eficiência. A primeira é a filosofia de policiamento comunitário; a Segunda, as comissões civis de polícia, nomeadas pelo Parlamento, além de fiscalizar o serviço policial, têm a prerrogativa de estabelecer políticas, examinar declamações públicas e dar recomendações ao chefe de polícia.
A chefe de polícia de Calgary define assim o policiamento comunitário: “Não é um programa. É uma filosofia de ação, que tem como ponto de partida a convicção de que o cidadão integra o trabalho da polícia. A população tem o dever e o direito de participar do processo decisório policial. A polícia não ensina a população; aprende com ela novas formas de prevenir o crime. Além de seguir regras e ordens, os policiais devem ter a capacidade de pensar comunitariamente. Se a população não confia na polícia, não há policiamento comunitário. O gerenciamento do sistema pode ser feito em parceria permanente com a população. As operações táticas e