poesia de lampião

Aprecie meus leitores
Antes que fique esquecido
Vou puxar pela memória
E lhe contar uma história
Realmente acontecida
Os fatos de Lampião
Por onde foi revivida.

Em junho de 1927
Lampião aqui chegou
Vindo de seu Pernambuco
Estado onde morou
Trazendo seus cangaceiros
Com todo seu rancor.

Quem não já ouviu falar
Do famoso Lampião
Que passou em vários lugares
Dando aquela sustentação
A violência era grande
Deixava marcas no chão.

Quando ia atacar
Sua cabroeira encostava
Gritava armas na mão
Ou tropa grande danada
Toca-lhe fogo no povo
Disse: arre, seiscentos diabo.

E lá foi a tropa armada
Em direção a multidão
Com rifle e pistola
Pra fazer a queimação
Mataram um nobre soldado
Lá da nossa região

Só parou o tiroteio
Por faltar munição
Mas o cacete batia
Negro embolava no chão
Pau e pedra que pegavam
Sacudiam em Lampião.

Lampião era um bandido
Ladrão da humanidade
Vinha só atormentar
As grandes propriedades
Chegando nas residências
Fazendo só barbaridade .

Existem muitas histórias
Sobre este bandoleiro
Eu também tenho direito
Baseado nos roteiros
De fazer minha versão
Da vida de Lampião
O maior dos cangaceiros.

Por isso vou encerrar
Ele já esta enterrado.
Como é que agora esta
O nosso nobre Estado?
O presente estou vivendo
Olho pro passado e lembro
Que quase nada foi mudado

Agora amigo leitor
Eu já deixei o meu recado
Não se fala mais neste homem
O que passou tá passado Vamos procurar viver
E deixar a violência de lado.

Autora: Hilma Fernandes- Professora

O presente poema é de autoria da minha mãe, professora formada em pedagogia, com especialização em línguas clássicas pela UERN- Pau dos Ferros RN.
Diante do poema prescrito sobre a violência ao bando de Lampião por qual era conhecido, busco retratar alguns fatos marcantes para a historia do acontecido em nossa região trazendo no poema pontos que aborda sua passagem pelo Rio Grande do Norte no ano de 1927 quando ele vinha