Planos Econômicos

PLANO CRUZADO

Implantado em fevereiro de 1986 pelo governo de José Sarney, tinha como principal característica o congelamento de preços e salários buscando a redução e controle da inflação, que na época era muito elevada.
Para isso as medidas tomadas foram:
Congelamento do câmbio;
Congelamento de preços;
Congelamento do salário pela média dos últimos seis meses;
Criação de uma nova moeda, o Cruzado (Cz$), em substituição ao cruzeiro.
Cada Cruzado tinha o valor de 1.000 Cruzeiros;
Criação de uma espécie de seguro-desemprego para aqueles que fossem dispensados sem justa causa ou em virtude do fechamento de empresas;
Reajustes salariais passaram a ser realizados por um dispositivo chamado "gatilho salarial" ou "seguro-inflação", que estabelecia o reajuste automático dos salários sempre que a inflação alcançasse 20%.
Em um primeiro momento foi favorável, mas a inflação subiu muito novamente após o congelamento. Após alguns meses, começou a faltar mercadorias nos supermercados, como não podiam reajustar os preços, muitos empresários e fazendeiros resolveram não colocar seus produtos à venda, o congelamento de preços fez a rentabilidade dos produtores caírem para perto de zero quando não faziam os mesmos terem prejuízo.
O resultado foi o desabastecimento no país, no final de 1986, o Plano Cruzado deixou de funcionar e a inflação voltou a crescer.

CRUZADINHO
Em 1986, o Cruzadinho foi lançado para cobrir a falha do plano anterior, o Cruzado. Foi um tímido pacote fiscal que envolvia basicamente empréstimos compulsórios para a aquisição de combustíveis e automóveis e impostos não-restituíveis sobre a compra de moeda estrangeira e passagens aéreas. As ações tomadas foram:
Criação de uma nova caderneta de poupança, em que a própria instituição fixava as taxas;
Empréstimo sobre veículos e combustíveis;
Taxas de 25% para passagens aéreas;
Aplicações de curto prazo, fazendo o IRF aumentar;
Proibiu-se a criação de empresas de consórcio e retirada de