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Antes de falar sobre o processo de Orientação Vocacional vale ressaltar que durante o seu processo de evolução o seu conceito foi se diferenciando, ou seja, os seus objetivos, práticas e funções foram se modificando com o decorrer do tempo até chegar a definição que temos hoje, e que é apresentada por Bohoslavsky (2007) sendo esta um dos campos dos cientistas sociais, que compreende uma série de dimensões ou ramos, que vão desde o aconselhamento na elaboração de planos de estudo até a seleção de bolsistas, quando o critério seletivo é vocação. Possuindo assim uma gama de tarefas que inclui desde o pedagógico e o psicológico, em nível de diagnóstico, de investigação, de prevenção e a solução de problemática vocacional.
O processo de Orientação Vocacional surgiu no inicio do século XX na terceira Revolução Industrial com o objetivo de proporcionar uma maior produtividade industrial, identificando os trabalhadores que se encontravam incapazes de desempenhar o serviço para que não pudessem ocorrer acidentes durante o trabalho. Sparta (2003). Diferente da função atribuída ao processo de Orientação Vocacional no seu surgimento, atualmente esse processo visa auxiliar pessoas na tomada de decisão acerca do seu futuro profissional: estudo, formação e trabalho. Sendo de muita importância para os jovens que apresentam dúvidas sobre a escolha da carreira universitária, pois nesse processo englobam-se diversas questões que devem ser levadas em consideração para a tomada de decisão, como o retorno financeiro, questões históricas – familiar, crenças, valores, sonhos e desejos.
A grande maioria dos adolescentes ficam aflitos sobre o que definir para seu futuro, pois não é apenas “o que fazer” é definir “quem ser” e ao mesmo tempo implicar em “quem não ser”. E é nessa perspectiva que o psicólogo deve buscar se concentrar durante as sessões realizadas, para saber diagnosticar com clareza, levando em consideração que a identidade ocupacional é algo que vai sendo construído