Plano Verão

INTRODUÇÃO

O governo de Sarney foi um dos governos mais conturbados. Foram elaborados vários planos para combater a inflação e melhorar a economia.
Em 28 de fevereiro foi lançado o Plano Cruzado, que estabelecia algumas medidas como:

- O cruzeiro foi substituído pelo cruzado;
- Todos os preços foram congelados;
- Os salários, também congelados, seriam corrigidos anualmente, ou cada vez que a inflação atingisse 20% (gatilho salarial);
- Foi extinta a correção monetária; - Foi criado o seguro-desemprego.

Em poucos meses o Plano Cruzado já apresentava crises. Logo depois da queda do Plano Cruzado foi lançado o Plano Cruzado II, em de 1986, que congelou preços muitos acima da realidade do mercado. Em maio de 1987, a inflação já ultrapassava a casa dos 20% ao mês.

Agora sob a orientação do ministro Luis Carlos Bresser Pereira. Foi lançado um novo plano. O Plano Bresser visava regularizar as contas públicas, isto é, as despesas do governo. Foi decretado um novo congelamento de preços e salários, por três meses. No final de 87, a nova estratégia econômica já apresentava sinais de esgotamento, por não conseguir manter a política de preços e salários controlados. Maílson da Nóbrega, o quarto e último ministro da Fazenda do governo Sarney, tentou ainda outro “pacote de medidas para sanear a economia”: O Plano Verão, anunciado em janeiro de 1989, que decretou um novo congelamento, criou o cruzado novo e se comprometeu a conter os gastos públicos.

DESENVOLVIMENTO

Em 16 de janeiro de 1989 mais um plano econômico foi instituído, dessa vez pelo Ministro Ferreira da Nóbrega que assumiu o lugar de Bresser, o plano chamado Plano Verão foi decretado em um cenário de profunda deterioração do quadro econômico. Há exatos 21 anos, o Brasil ganhava uma nova moeda.

Sua implantação era parte de mais um pacote criado para tentar resgatar a economia do país, soterrada por uma inflação que chegava a bater nos