plano real
Entre 1970 e 1990 tivemos 5 tentativas de novas moedas e, por último, temos o plano real.
Como os planos anteriores o plano real surgiu para controlar a inflação, mas com diferenciais que o fizeram um plano seguro e confiável. Foram três etapas com transparência, sem surpresas ou congelamento de preços.
Etapa 1: Ajuste fiscal: Período de equilíbrio das contas públicas. A redução de despesas e aumento de receitas, redefinição das funções dos Bancos Federais e ajuste nos bancos estaduais foram algumas das estratégias.
Etapa 2: Implantação da Unidade real de valor (URV): Foi criada uma moeda virtual para desindexar a economia. Também serviu como alternativa para o congelamento de preços. Os preços foram remarcados com valores em URV. A moeda que efetivamente circulava era o cruzeiro real e todos os dias divulgavam o valor equivalente da URV em cruzeiros reais. Pouco a pouco a inflação inercial se acalmou e a economia se acostumou aos preços estáveis. A população, com a ajuda do governo e de jornalistas, conseguiu entender a economia da URV e contribuir para o sucesso nessa fase do plano
Etapa 3: A nova moeda:
Em Julho de 1994 o real entrou em circulação. E, com isso, as políticas de ancorais ajudaram a estabilizar a nova moeda.
1. Ancora monetária: O real teve seu valor atrelado ao dólar, um real valeria 1 dólar ou perto disso. Essa ideia seria mantida artificialmente, por isso temos a falsa sensação que o câmbio era fixo. Mas no primeiro dia útil após o lançamento da moeda a taxa de câmbio passou a flutuar. O seu valor foi sendo determinado ora pelo mercado ora pela pura intervenção do Banco Central. O BaCen se limitava a, diariamente, estabelecer um piso e um teto para a taxa de câmbio. Era chamado de 'banda cambial', mas estes valores aumentavam diariamente. E assim permaneceu até o "fim" das ancoras, no dia 13 de janeiro de 1999.
2. Ancora fiscal: Consistia na elevação dos juros da economia para atrair capital externo, via