Plano de negocios

PLANO PARA UMA EDITORA DE LIVROS
Este talvez seja o momento certo para criar uma editora de livros: o mercado, os livreiros, os distribuidores, os autores, todos estão a habituar-se a novas maneiras de fazer as coisas. De algum modo, todos são estreantes. Preparámos um pequeno plano de negócios para ajudar a montar uma editora de livros. EDITORA-TIPO Literatura geral Edição inicial: 10 livros no 1º ano Três empregados Orçamento total: 23 mil contos (114.7 mil euros)

O mercado A página da APEL (http://www.apel.pt) é um excelente recurso com inúmeras informações úteis para quem pretende trabalhar no meio editorial e livreiro. Olhando para os seus últimos estudos de 1998 sobre a edição e de 2000 sobre os hábitos de leitura dos portugueses, podemos aperceber-nos do mercado e dos seus segmentos. Vamos considerar que existem três segmentos primários: aqueles que compram livros por gosto (84%), aqueles que compram por dever escolar (26%) e os que compram por dever profissional (10%). É preciso notar ainda que o índice de leitura é superior à média nacional nos segmentos seguintes: • Áreas Nielsen I (54%), II (57%) e V (54%). • Localidades com mais de 2000 habitantes (54%) • Níveis socio-económicos alto (80%) e médio alto (59%). • Sexo feminino (53%). • Idades até aos 40 anos com um máximo de 78% no grupo etário dos 15 aos 19 anos • Níveis de instrução médio superior (72%) e superior (85%). Depois, olhando para as estatísticas de vendas, podemos ver que, dos 58 milhões de contos (289 milhões de euros) que representa o mercado, a maior fatia, 15 milhões (€74.8 milhões), se refere à literatura geral, para além dos sete milhões de contos (34 milhões de euros) de literatura infanto-juvenil. Num total de 22 milhões de contos (109 milhões de contos). Um segundo segmento poderia surgir do conjunto dos livros escolares, técnicos e de ciências humanas, num total de quase 20 milhões de contos (€99.7 milhões). Ambos os segmentos são apetecíveis, mas, para a nossa editora-tipo,