Planno Collor 1 e 2

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O Plano Collor é o nome dado ao conjunto de reformas econômicas e planos para estabilização da inflação criados durante a presidência deFernando Collor de Mello (1990-1992), sendo o plano estendido até 31 de julho de 1993, quando foi substituído pelo embrião do que vinha a ser oPlano Real, implantado oficialmente em 1994. O plano era oficialmente chamado Plano Brasil Novo, mas ele se tornou associado fortemente a figura de Collor, e "Plano Collor" se tornou nome de facto.
O plano Collor foi instituído em 16 de Março de 1990, um dia depois de Collor assumir a presidência e combinava liberação fiscal e financeira com medidas radicais para estabilização da inflação.1 As principais medidas de estabilização da inflação foram acompanhadas de programas de reforma de comércio externo, a Política Industrial e de Comércio Exterior, mais conhecida como PICE, e um programa de privatização intitulado Programa Nacional de Desestatização, mais conhecido como PND.
A teoria do plano econômico foi desenvolvida pelo economista Antônio Kandir.1 O plano efetivamente implementado foi desenvolvido pelos economistas Zélia Cardoso de Mello, Antônio Kandir, Ibrahim Eris, Venilton Tadini, Luís Otávio da Motta Veiga, Eduardo Teixeira e João Maia.2

Objetivo
Acabar com a inflação de 84% ao mês e estabilizar a economia. Para isso, a principal estratégia foi o controle da circulação do dinheiro na economia por meio do bloqueio da poupança privada

Principais medidas
- em 16 de março de 1990, dia seguinte à posse de Fernando Collor de Mello, a então ministra Zélia Cardoso de Mello (Economia) anunciou que 80% do dinheiro do país ficaria bloqueado. Era o congelamento de cerca de US$ 100 bilhões (30% do PIB)
- o confisco tornou indisponíveis valores acima de NCZ$ 50 mil (cruzados novos) tanto em carteiras de grandes investidores quanto em poupanças. Esse montante passou a valer Cr$ 50 mil (cruzeiros), já que a antiga moeda foi ressucitada e adotada
- preços e salários foram congelados

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