PLANEJAMENTO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO

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1. INTRODUÇÃO

A palavra manutenção é derivada do latim manus tenere, e significa manter o que se tem. A organização da manutenção já foi conceituada como planejamento e administração dos recursos, adequando-se à carga de trabalho, mas nos dias de hoje é possível observar muitas mudanças e inovações dentro dos ambientes organizacionais, isso é resultado das tendências tecnológicas e a globalização.
Reflexo disso, a organização da manutenção passa a ter como objetivo a solução dos problemas na produção, de modo que a empresa torne-se competitiva no mercado. A manutenção é uma atividade que deve ser estruturada e integrada às demais atividades, fornecendo soluções em busca da maximização dos resultados.
O aperfeiçoamento da manutenção se dá com o planejamento e controle da manutenção, onde são melhorados os métodos, execuções, planos, programações e a confiabilidade do equipamento é o ponto alto desta nova etapa.
Este trabalho visa aumenta o entendimento do que vem a ser um Planejamento e
Controle de Manutenção, sua implementação e as novas ferramentas alcançadas com o desenvolvimento tecnológico, a informática e a eletrônica.
É a correção do desempenho menor do que o esperado ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo ou pela decisão de operar até a quebra (PINTO e XAVIER, 1999,
p. 34).

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2. O SURGIMENTO DA MANUTENÇÃO

Antes da revolução industrial o processo produtivo era feito de modo artesanal e normalmente sob encomenda. Não havia produção em série, nem máquinas operatrizes, com exceção da produção de tecidos.
A atividade da manutenção era desenvolvida por diversas pessoas, que em caso de problemas sabiam construir e reparar suas máquinas, tudo isso era passado de pai para filho.
Um pouco mais próximo da revolução industrial, a maior dificuldade era a disponibilidade de energia para movimentar as máquinas produtivas. A energia para movimentar as máquinas era obtida