Planejamento Ambientall

Planejamento ambiental
Desde os primórdios as cidades tem uma logica de desenvolvimento, a maioria se forma e se desenvolvem próximas a Rios, por este fornecer itens básicos para a sobrevivência com agua, comida, e transporte. E assim aconteceu também com muitas cidades brasileiras, porem com o tempo e o avanço do automóvel a relação da cidade com o rio se modificou o que antes era sinônimo de vida, produtividade, atualmente é considerado um empecilho para o desenvolvimento da cidade. Para driblar este “empecilho” e possibilitar um crescimento rápido, nas condições desejadas, muitos rios foram retificados, tamponados para criar vias que facilitassem o trafego, já que o automóvel prometia ser o símbolo de tecnologia.
A impermeabilização dos fundos de vale é hoje um grande problema das cidades que modificaram os leitos do rio para adaptar a o desenvolvimento do centro urbano. As enchentes são rotina na vida de muita gente, e apesar da indignação e das tragédias que ocorrem todos os anos, os órgãos públicos responsáveis nada fazem pela melhoria das politicas públicas.
Outro problema presente nos centro urbanos, são as erosões que geram grandes volumes de sedimentos que vão para o sistema de drenagem natural, contribuindo ainda mais para o estreitamento do leito dos rios.
O termo de Referencia para Elaboração de Plano Diretor das Águas
Pluviais Urbanas (2011), critica a retificação dos rios e ampliação da impermeabilização do solo. Estabelece como prioridade o controle da impermeabilização, a restrição de ocupação de áreas de recarga, várzeas, e áreas frágeis, implantação de dispositivos de infiltração... Porem o foco politico infelizmente não é direcionado para estas necessidades da cidade como um todo, e a cada dia as consequências desta negligencia são maiores. A tendência é a politica publica se concentrar em medidas estruturais, que são justo aquelas que precisam

contratar

empreiteiras,

empresas,

construtoras,

muitas

patrocinadoras de campanhas eleitorais.