Petróleo

Segundo arqueólogos, o petróleo já era um recurso acessível aos povos antigos. Mosaicos com 6 mil anos mostram que os sumérios usavam o petróleo, sob a forma de asfalto , na construção de estradas e edifícios e para a impermeabilização de barcos. O asfalto era obtido de extravasamentos de petróleo em regiões onde o óleo fluía naturalmente através de fendas nas rochas da crosta terrestre. Embalsamadores egípcios usavam o betume do petróleo para fazer ornamentos para a cabeça das múmias e para embeber as faixas de linho nas quais elas eram envoltas. O asfalto também foi usado para cimentar pedras, na construção de pirâmides e na impermeabilização de cisternas e silos. Egípcios e chineses usavam o petróleo como medicamento. Mas o primeiro poço de petróleo só foi perfurado em 1859, na Pensilvânia, e noventa anos mais tarde a primeira plataforma de exploração marítima entrou em operação no Golfo do México.
Em 2001, boa parte da produção mundial de petróleo era obtida em jazidas sob águas oceânicas. Em 1996 existiam cerca de 6.500 plataformas de exploração marítima em operação nas águas oceânicas, sendo 4 mil apenas no Golfo do México. Boa parte da produção de petróleo no Brasil é obtida de 6 bacias submarinas, pela operação de 93 plataformas.
A função principal das plataformas é perfurar poços de petróleo no fundo do mar, um tarefa equivalente a uma pessoa furar no chão um buraco de 1cm de diâmetro e 30 m de profundidade, estando no alto de uma escada de 2 m ou mais de altura.
Existem vários tipos de plataformas em uso no mundo, de concreto ou de aço, flutuantes ou fixas, que podem operar a diferentes profundidades. Uma única plataforma petrolífera pode ter mais de 40 poços.
O sistema empregado para a extração do petróleo é basicamente o mesmo em qualquer tipo de plataforma. A sonda, parte responsável pela perfuração, possui um motor que põe em movimento uma mesa rotatória, que por sua vez gira um longo tubo. Essa é a coluna de perfuração, cuja extremidade inferior