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As ideias de Taylor aplicadas na indústria de Ford

Henry Ford foi pioneiro não apenas na aplicação dos conceitos de Taylor, mas também promoveu a melhoria contínua dos processos de produção chegando ao patamar de produção em larga escala.

“Da mesma forma com que se associa o nome de Taylor à Administração Científica, o nome de Henry Ford está associado à linha de montagem móvel.”1
A padronização e otimização de processos aumentou significativamente a produtividade das usinas de Ford, tornando-o referência de produção em massa e um ícone da administração moderna.

Ford também aprimora, otimiza e eleva os conceitos de Taylor a níveis maiores, a grandes escalas, ele entrega o trabalho para o operário apenas executar, sem concepção, apenas o trabalho repetitivo e padronizado fica a cargo do operário.

“Foi Ford quem elevou ao mais alto nível os dois princípios da produção em massa, que esboçam a fabricação de produtos não diferenciados em grande quantidade: peças padronizadas e trabalhador especializado.”1
“...uma importante inovação do fordismo com relação ao taylorismo foi a reinvenção da correlação manufatureira entre a divisão do trabalho e a produtividade através da introdução do que o próprio Ford denominou de “o serviço de transporte” - todo o mecanismo de levar o “trabalho” ao operário - o que levou a um considerável aumento da produtividade.”2

A produtividade então é elevada ao limite, padronizando peças, componentes e a função específica de cada operário em tarefas extremamente simples, sendo possível substituir um trabalhador com a mesma facilidade que se substitui uma peça, reduzindo tempo e custos de treinamento e promovendo a padronização do produto final.

“A condição fundamental para a produção em massa é a simplicidade, e os elementos que regiam essa simplicidade eram:
- A evolução do produto através do processo produtivo é planejada, ordenada e contínua;
- O trabalho é entregue ao trabalhador em vez de deixa-lo com a iniciativa de ir busca-lo;