Pesquisa

Moraes, afirma que a dimensão investigativa na formação e na prática profissional, tem como base a compreensão e a análise da política da educação de ensino superior, e confronta com a defesa do projeto de formação profissional do serviço social brasileiro, contemporâneo. Moraes tem como objetivo compreender e analisar “como” essa dimensão tem sido construída e trabalhada nos cursos de serviço social. Para construção destas análises, partimos da compreensão e defesa de que as dimensões investigativas e interventivas devem ser estabelecidas “como princípios formativos e condição” destas análises, partimos da compreensão e defesa de que as dimensões investigativas e interventivas devem ser estabelecidas “como princípios formativos e condição central da formação profissional e da relação, teoria e realidade, defendendo, a unidade entre pensar e agir”. Continuando com a lógica de Moraes, Baptista destaca em seu texto que “Na investigação na prática social do serviço social, no âmbito do exercício da profissão, mas também a da legitimidade da investigação como objetivo de reflexão cientifica, uma vez que ele permite realizar, uma critica de superação dos conhecimentos, já existentes e elaborar conhecimentos que apontem novos caminhos e condições que permitam os assistentes sociais responder, sem perda de sua coerência teórico/pratica, as exigências pragmáticas de sua ação profissional. Nesse sentido, á medida que um profissional assume como postulado para a sua intervenção a associação fundamental entre prática e teoria, vê-se desafiado a construir um caminho científico para a investigação da sua ação no processo mesmo da intervenção.” (BAPTISTA, 2006) Diante disso, tanto Moraes, quanto Baptista percebem a importância de inserir a investigação no Serviço Social e como esse fator contribuiu e vem contribuindo para a formação de profissionais cada vez mais investigadores e mais competentes tendo como o objeto a dimensão investigativa. Foi a partir de 1990 que a dimensão