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Relatório do filme: Tropa de Elite II

Um sistema onde a corrupção toma conta de tudo e todos e que pessoas inocentes se envolvem e sofrem com todo esse modo sujo de viver.
Talvez haja algum exagero na honestidade de alguns policiais. A guerra das drogas acontece desde que os traficantes ganharam poder financiado pelos corruptos.
Enquanto a sociedade não proporcionar uma opção melhor que a criminalidade, as guerras urbanas irão continuar brutalizando os homens, e na guerra vale tudo. Como mostra o filme “Trapa de Elite II” é um filme realista principalmente porque mostra o lado humano dos personagens que têm medo, que sofrem stress, tem remorso etc. Ao contrário da maioria dos filmes que nós vemos este não tem heróis. Tropa de Elite II é um filme violento de ação, tensão, drama más que emociona e serve como mais um alerta para a sociedade, perceba que não basta ser contra a violência, é necessário que se ofereça oportunidades melhores que a criminalidade.
A maioria das favelas cariocas é composta por trabalhadores que compõem a força de trabalho formal e informal dos serviços mais precários, vivendo constantemente entre a violência policial e a do tráfico. Ao ignorar a classe trabalhadora o filme acaba excluindo a possibilidade da sua atuação como suporte social. A utopia que está colocada pelo filme é que cabe a própria policia sua ala mais “honesta” e assassina ou a um político ético, reformar a policia e, por conseguinte a política.
Sistema foi à palavra mais utilizada pelo Coronel Nascimento neste filme, sendo este personagem o mais ético de todos. Ele bate de frente com algo maior e mais poderoso, dessa vez não basta uma simples chacina planejada e bem efetuada pelas fotos da caveira para resolver. Os policiais corruptos formaram milícias poderosas que não vêem limites para continuar comandando a situação e lucrando em cima das comunidades. Havia um complexo esquema totalmente interligado entre os comandantes das milícias e os políticos.
O Tenente-