Período Pré Socrático

PERÍODO PRÉ- SOCRÁTICO
Considerado o primeiro período do pensamento grego toma a denominação de período naturalista por ser a “nascente” das especulações dos filósofos ligada ao mundo exterior, tentando assim descobrir o princípio de todas as coisas, sendo assim intitulado “pré-socrático” pelo fato de preceder Sócrates e os sofistas, esse período ocorreu em VI a.C., encerrando-se dois séculos depois.
O principal foco dos filósofos nessa época eram os problemas cosmológicos, estudavam o mundo exterior nos elementos que os constituem, suas mudanças contínuas. Com isso os filósofos que floresceram em quatro escolas: Escola Jônica, Escola Itálica, Escola Eleática e Escola Atomística;
Escola Jônica: Escola da filosofia grega, centrada na cidade de Mileto na Jônia, nos séculos VI e V a.C.; por mais que tenha sido o centro da filosofia ocidental, os filósofos que ela produziu, entre eles Tales, Anaximandro, Heráclito, Anaximenes, Anaxágoras, Arquelau e Diógenes, seus pontos de vistas eram divergentes que não eram consideradas pertencentes a uma escola filosófica especifica. Aristóteles os considerava como “physiologoi” (aqueles que discursavam sobre a natureza), porém nunca os classificou como escola Jônica. A primeira vez que houve essa classificação foi por Sócion, um historiador da filosofia do século II.
Escola Itálica: Conhecida como escola Itálica ou Pitagórica, nascida no sul da Itália, tendo como principal filósofo Pitágoras que acreditava que a verdadeira essência das coisas estava m nos número tendo uma crença ainda interligada ao misticismo. Diga-se ainda de passagem que Pitágoras foi o responsável pela criação da palavra filosofia (amizade pela sabedoria) ao se chamar de filósofo (amigo da sabedoria).
Escola Eleática: Também surgida ao sul da Itália, teve como principais filósofos Xanófanes de Cólofon, Parmênides de Eleia e Zenão de Eléia. Seus pensamentos eram voltados à religião, diziam que Deus é um, único perfeito e não se modifica.
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