Perfume de mulher

Resenha

Meier, Bruno,revista VEJA, editora Abril, edição 2217 – ano 44 – n 20, São Paulo,18 de maio de 2011 – reportagem: Uma Geração descobre o prazer de ler

Leio sim, quero sim, esse prazer manda em mim.
Para quantos o habito da leitura é essencial? Eis uma pergunta a que muito tempo, pouca gente neste país saberia responder de maneira satisfatória. Não por falta de respostas possíveis, mas por excesso. A resposta seria para promover uma divertida briga miúda neste mundinho, ou simplesmente exercer debates sobre a realização literária e suas influencias sobre a população.
Foi neste sentido que Bruno Meier repórter da revista VEJA formado no Rio de Janeiro em jornalismo pela Universidade Gama Filho abordou como a nova era de leitores se perfazem para descobrir prazer na literatura.
A leitura tratada por muitos como castigos se torna atraente à medida que ocorre a compatibilidade de perfis psicológicos entre os personagens e os leitores, assim é possível atrair o habito prazeroso ao invés de tratá-lo como forma adversa. È algo que nos estimula, considerando a perspectiva de que a leitura sem sombra de duvida esta associada ao desenvolvimento lingüístico e ao domínio de conceitos formadores de opiniões dentro da sociedade.
A concepção de ler defendida por Meier aborda a diversidade de temas aos quais a nova safra de leitores esta atenta, não sendo necessariamente que haja um principio único para a pratica, apenas que seja definida como exercício costumeiro.
Le se de tudo, desde as tão aclamadas obras de auto-ajuda, solucionadoras em partes de crises existenciais, ate obras de ficção.
O mais interessante é que depois de instalado o habito, o caminho tende a se contornar em volta de grandes clássicos modernos onde há uma celebração social generosa em torno dos temas. Le se de tudo e de todas as formas, nas editoras a comercialização de livros atinge a casa de numerosos zeros à esquerda, mesmo na era digital onde a acessibilidade aos documentos,