Historia social da criança

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Por volta do século XIII surge uma instituição nova: o colégio. De início, os colégios eram asilos para estudantes pobres, fundado por doadores. Nessa época não se ensinava nos colégios, estes serviam somente para abrigar as crianças e o objetivo maior era livrá-las das tentações e salvar suas almas.
A partir do século XV o colégio se tornou um instituto de ensino, mas este ensino ainda estava ligado a questões religiosas, e as crianças estudavam todas juntas, não havia separação de crianças por idades, e quase todas as crianças eram tonsuradas, ou seja, possuíam o corte do cabelo igual dos monges. Desejava-se apenas proteger os estudantes das tentações da vida leiga e proteger sua moralidade.
Por volta do século XIV durante o período de estudos, a juventude escolar foi submetida ao modo de vida particular das novas comunidades, assim a juventude escolar foi separada do resto da sociedade, que continuava fiel à mistura das idades, dos sexos, e das condições sociais.
No século XV começou-se a dividir a população escolar, entretanto de uma forma desorganizada, no qual separava um grupo grande em grupos melhores, sob a direção de um mesmo mestre, num único local. Ao longo deste século passou-se a designar um professor especial para cada um desses grupos, que continuavam mantidos em um mesmo local. Um pouco mais tarde, as classes e seus professores foram isolados em salas especiais, e essa iniciativa de origem flamenga e pariense geraram a estrutura moderna de classe escolar. Nos colégios se prestava mais atenção ao grau do que à idade.
A preocupação de separar as idades só foi reconhecida e afirmada mais tarde, quando já se havia imposto na pratica, após tentativas longas e empíricas.
Até o meio do século XVII, era considerado término da primeira infância a idade de 5-6 anos. Ao sete anos, a criança podia entrar para o colégio, e até mesmo para o 7º ano. Mais tarde, a idade escolar, foi retardada para os 9-10 anos. Portanto, eram as crianças de ate 10 anos

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