PEREIRA. M.C. (org). Bilinguismo, discurso e política linguística. Cuiabá: Editora De Liz, Universidade Federal da Grande Dourados, 2012. 211p.

819 palavras 4 páginas
Resenha

PEREIRA. M.C. (org). Bilinguismo, discurso e política linguística. Cuiabá: Editora De Liz, Universidade Federal da Grande Dourados, 2012. 211p.
Jefferson Machado BARBOSA1

Maria Ceres Pereira, atualmente é integrante do quadro docente da graduação e do Programa de Mestrado em Letras da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD. Tem experiência na área de Linguística Aplicada, com ênfase em Educação Bilíngue, atuando principalmente nos seguintes temas: língua sociedade, bilinguismo/bidialetalismo, política linguística, escola(rização), conflitos étnicos/linguísticos, ensino aprendizagem educação bilíngue e pesquisa etnográfica em sala de aula.
A discussão que Pereira se propõe a realizar gira em torno da reunião de trabalhos de conferencistas nacionais e internacionais, dando ênfase em questões tanto de bilinguismo quanto de política linguística, eixos de destaque focalizados nas mesas de conferências.
O texto está dividido em três partes: A primeira parte é destinada aos estudos de bilinguismo. Iniciando com o capítulo intitulado: “Tem que estudá pra se defendê: Questões de Língua(s) e Tradição Oral em cenário indígena Avá-Guarani”, de autoria da Profª. Drª. Maria Ceres Pereira e Profª. Msc. Mirtes Teis, trata do continuum escola versus comunidade, tendo em vista que a realidade da escola se volta para uma padronização-formalização da leitura e da escrita e, por outro lado, a comunidade indígena em questão tem como base a cultura oral.
Com o título “Intercultural e Bicultural” de autoria do Prof. Dr. Rinaldo Vitor da Costa, traz dois pontos relevantes para o cenário de bilinguismo, posto que a busca da interculturalidade e da biculturalidade é algo desafiador, tanto em políticas étnicas como em contextos de fronteira. Por fim, em “A categorização da Educação: Um Desafio ao Professor da Escola Indígena” de autoria da Profª. Drª. Rita de Cássia Pacheco Limberti, reflete os desafios enfrentados por docentes indígenas em suas práticas pedagógicas

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