Percepção de riscos

Percepção de Riscos
Para falar em percepção de riscos a literatura dispõe de contribuição de várias áreas como geografia,sociologia, a ciência política ,a antropologia e a psicologia. A área da antropologia e sociologia mostram que a percepção e a aceitação do risco vem de fatores culturais e sociais. A reação ao perigo decorre de influências sociais, transmitidas por pessoas próximas do indivíduo.
O tema percepção de riscos surgiu em 1960 em virtude de a opinião pública ter sido contra a implantação de tecnologia nuclear considerada l pelos cientistas energia limpa. Na época os cientistas e o governo não entendiam porque a percepção da sociedade era contraria ao uso da tecnologia nuclear enquanto que eles declaravam segura a nova tecnologia.
O primeiro estudo sobre percepção de riscos foi desenvolvida em 1969 por Chauncey Starr, intitulado “ Social Benefit Versus Technological Risk”, investigou detalhadamente os riscos e identificou que a sociedade aceitava os riscos à medida que eles estavam associados com benefícios.O estudo de Starr aguçou o interesse dos cientistas em saber como as pessoas percebem, toleram e aceitam os riscos.
Slovic (1987) em Perception of Risk, um dos artigos mais citados e antigos na literatura declara que enquanto os analistas empregam técnicas sofiscadas para avaliar os riscos a maioria dos cidadãos tem julgamento intuitivo sobre o risco, chamado de “Percepção de Riscos”. Para Slovic (1999 apud MASINI 2009) a relação dos risco/resposta ao risco perpassa por vários fatores relevantes para a compreensão de como o indivíduo percebe e responde o risco segundo o autor não é o risco que afeta as decisões do indivíduo mais sim sua percepção de risco.
Segundo Bley(2007,P. 113), “a percepção de riscos diz respeito a capacidade que o indivíduo tem para identificar os perigos, atribuindo-lhe significado, seja no trabalho, no transito, no ar.”
A capacidade de percepção pelo risco é influenciada pelo estado de saúde, de atenção e do