Pedagogia

CURRÍCULO, UTOPIA E PÓS-MODERNIDADE
Percebe-se a repetição de ideias específicas da literatura pós-moderna nos textos de currículo, devido o aumento, nos últimos anos, da influência do pensamento.
O autor focaliza o diálogo do pós-modernismo com a teoria crítica do currículo, pressupõe de que é possível a inclusão de princípios pós-modernistas a essa teorização, desde que a preservação de algumas ideais da modernidade. Ressaltando a relevância da sustentação de uma perspectiva utópica nas tentativas de articulação das duas visões.
Nota-se que Antônio Moreira posiciona a favor de um discurso de emancipação, no qual a luta contra a dominação estabelece parte de um projeto educacional de caráter político. Preservando o otimismo as possibilidades da educação que se acha presente na teoria crítica da modernidade.
Devido à importância dos processos de conservação, transformação e renovação dos conhecimentos historicamente acumulados como para socializar as crianças e os jovens segundo valores tidos como desejáveis, a discussão sobre currículo assume cada vez mais lugar de destaque no conhecimento pedagógico. Surgindo várias definições a respeito da palavra currículo, algumas citadas pelo autor. Chegando à distinção entre o que se convencionou chamar de currículo formal e de currículo real.
Compreende-se que nos anos 70, abriram novas perspectivas para os estudiosos do campo do currículo. Depois, ressaltam-se as contradições, as resistências e as lutas que ocorrem no processo escolar e discute-se como organiza-lo a favor da emancipação individual e coletiva. Na década de 80 observa-se desenvolvimentos na teoria educacional que facilitou novas formas de entender as conexões entre currículo e as relações de poder na sociedade. A década de 90 verifica uma expansão e uma reestruturação desse trabalho.
Sabe-se que a nova visão do currículo inclui planos e propostas que é currículo formal, mas o que de fato acontece nas escolas e nas salas de aula é o currículo em