Pedagogia

O artigo da professora carioca Thereza Penna Firme, aponta alguns mitos que cercam a avaliação negativamente. Assim a autora reflete sobre os mitos que abalam o sistema e elenca assim:
Diz que:
1º - “Os alunos não podem passar de ano, caso não dominem a matéria que foi dada”.
2º - “Promover todos os alunos tira o estímulo dos mais estudiosos favorecendo os desinteressados e menos estudiosos”.
3º - “A qualidade do ensino diminui quando todos os alunos são promovidos”.
4º - “Quando todos os alunos são promovidos, acontece que muitos passam de ano sem saber nada”.
5º - “Trabalhar com turmas heterogêneas em que uns sabem e outros não, impossibilita um trabalho pedagógico de qualidade”.
6º - “Quando todos os alunos sabem que vão passar, o professor perde a autoridade”. Infelizmente, na Escola “Dagoberto”, embora poucos, alguns professores acreditam que:
1º - O professor que reprova é o mais capacitado para ensinar e avaliar. Ouve-se que: “- Ele sabe o que faz”.
2º - “Nota vermelha” é para dar um “susto” no aluno e assim, aprender a prestar mais atenção nas aulas.
3º - O erro do aluno ou o que ele deixou de fazer é a medida e/ou o julgamento para a avaliação negativa. Avalia-se (“medi-se”) o que não se sabe.
4º - Todos os alunos da turma são obrigados a aprender ao mesmo tempo e da mesma forma. Se não tendem essa expectativa de “aprendizagem”, são reprovados. Avaliar para alguns é reprovar.
5º - Muitos alunos com notas insatisfatórias, serve para melhorar a qualidade de aprendizagem da turma.
6º - Aluno que não aprende deve ser separado da turma, isolado, e por vezes, até retirado da escola.
7º - Professor que atribui “notas vermelhas” tem mais autoridade na sala de aula.
8º - Reprovar, deixar para trás, serve para separar bons e maus alunos. Acreditam que quando alguns ficam para trás, os bons tem mais chances de se desenvolverem. Estes mitos que por vezes cercam a avaliação na Escola “Dagoberto” são geradores de mal entendimento entre