Peb lula e fhc

INTRODUÇÃO:

Desde a independência do Brasil, o país atravessou diversas fases na evolução da Política Externa Brasileira – PEB - em busca da autonomia política e comercial do Estado brasileiro, assim fazendo relações comerciais, políticas, ou de “amizade” - como foi percebido em momentos com os EUA -, como forma de estratégia de trazer desenvolvimento para o Estado. Com o fim da Guerra Fria foram diversas as mudanças em todo o sistema internacional, os desafios a serem encarados eram outros, combinados com a globalização, que retardava o processo de autonomia e desenvolvimento dos Estados. Por isso será analisado qual o modelo de PEB foi adotada pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1994- 2002), e se houve uma continuidade, ou mudança na PEB do governo de Luis Inácio Lula da Silva (2003- 2010). Quais os objetivos, suas ideologias e seus parceiros, assim transformando a “imagem” da autonomia e posição do país nas Relações internacionais, dando ênfase á entrada no Conselho de Segurança e o Multilateralismo. “...o Brasil, assim como diversos Estados similares com os quais buscam alianças, são vulneráveis diante de fortes pressões externas, com poder de resistência reduzido diante das potencias mais avançadas. A atual postura hegemônica dos EUA também funciona como um empecilho a autonomia de qualquer Estado e, mais ainda, à própria estabilidade do sistema internacional.” (Cristina Pecequilo). Na década de 1990, o Sistema Internacional passava por um processo de reestruturação, em que tentava compreender as transformações produzidas e que ainda vem sendo transformadas em decorrência do fim da Guerra Fria. Aparentemente é considerado o segundo século americano, mas è preciso observar brevemente quais foram os caminhos que trouxeram a esta realidade e o que o fim da Guerra Fria significou, em especial, para o Brasil e as PEB adotadas pelos governos brasileiros, em especial, no segundo mandato do governo FHC, em 1998 – 2002, e o primeiro mandato do