PCN LINGUA PORTUGUESA

SINTESE DO PCN LINGUA PORTUGUSA – Pg. 19-39

Os parâmetros curriculares nacionais apresentam em sua introdução um panorama histórico a respeito do ensino da língua portuguesa no ensino fundamental. O inicio da década de 1980 foi marcado por uma grande discussão acerca da necessidade de melhorar a qualidade da educação no país, os eixos que permearam essa discussão foram a questão da leitura e da escrita. Os índices brasileiros de repetência nas series iniciais eram alarmantes, até mesmo para países muito mais pobres. A dificuldade de se aprender a ler e escrever estavam (e ainda está) diretamente ligados a esses índices, expressos com clareza no fim da primeira série, pela dificuldade de se alfabetizar e; na quinta série, por não se conseguir garantir o uso diligente da linguagem que é uma condição para o progresso continuo dos alunos até a oitava série.
Em consequência, a interpretação dos textos e a organização das ideias por escrito dos alunos universitários eram insuficientes, levando assim a mudança da forma avaliativa para ingressar nas universidades, que passou de múltipla escolha para dissertativa, e com a prova de redação com maior peso, sendo decisivo para aprovação.
Considerando tais evidencias se fez necessária a reformulação do ensino da Língua portuguesa, com intuito de desenvolver métodos para possibilitar as aprendizagens de leitura e escrita em sua totalidade e de forma eficaz.
Na década de 90, a rede de ensino pública em quase sua totalidade desenvolveu esforço demasiado para revisar suas praticas tradicionais de alfabetização e o ensino da língua portuguesa. Visto que a demanda quantitativa já estava próximo ao satisfatório, os olhos se voltam para a questão da qualidade da educação. O avanço da produção cientifica na área proporcionou refletir a respeito das questões que envolviam o processo de aprendizado da língua, a discussão da qualidade do ensino avançou bastante graças a isso. O PCN é uma espécie de síntese do que foi assimilado