Pavilhao Bienal
Este trabalho tem por objetivo expor os problemas de construção de alguns blocos da universidade e mudanças mal feitas depois da obra pronta. Além de ressaltar o estado atual de conservação e certos métodos construtivos dos edifícios, a visita tem o intuito de aprimorar o vocabulário dos alunos.
Percurso feito na segunda visita técnica
VISITA
Inicialmente, partimos do estacionamento do bloco 33, em que observamos o piso composto por paralelepípedos de superfície irregular. Neste revestimento, a drenagem da água pluvial ocorre por suas juntas, porém causa grande impacto ambiental em sua retirada e difícil manutenção e implantação, uma vez que o trabalho é extremamente demorado, artesanal e de baixa produtividade; dessa forma, houve a substituição, em algumas áreas, dos paralelepípedos pelos pavers. Estes compõe um revestimento com menos danos ao meio ambiente, uma vez que sua matéria prima vem de resíduos de obras, além disso, a manutenção e colocação não demandam grande custo. Seguindo para o Restaurante Universitário (RU), notamos que a escada de acesso apresenta irregularidade entre seus desníveis; fugindo do padrão estabelecido pela ABNT, em que a pisada deve ser maior que o espelho, este com 14 a 17cm e aquela com 27 a 32cm. O RU foi inserido posteriormente no plano diretor da universidade, sendo a primeira construção do campus definitivo localizado na zona de transição entre os blocos antigos e definitivos. É revestido por blocos de cerâmica mais apropriados que os utilizados na vedação das edificações. Apresenta pilares em forma triangular que exerceriam função de um contraforte para suportar cargas, porém desempenham função arquitetônica; ainda, atrapalha a circulação das pessoas, principalmente em dias chuvosos. A primeira cobertura utilizada no restaurante foi translúcida, porém com baixo nível de reflexão de solar, aumentava a temperatura do interior; portanto, instalou-se telhas metálicas com um “espaço para ventilação”; em