Patrimônio histórico

O Dia do Patrimônio Histórico foi instituído no Governo de Getúlio Vargas, pela Lei 378 de 1937, dia da criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Brasil ( Iphan).
A data foi escolhida para homenagear historiador e jornalista Rodrigo Mello Franco de Andrade (Belo Horizonte-MG, 1898-1969), que nasceu neste dia.
Uma data muito significativa para muitas histórias familiares.
Patrimônio Histórico é a memória comum de nossas famílias. Um prédio, uma casa, uma música, uma festa profana ou religiosa que marca a vida de nossos antepassados e que chega até os nossos dias, permitindo com que possamos, ao ver, ouvir ou participar, referenciar o passado de uma família, de uma cidade ou de um país.
Patrimônio Histórico é muito mais que construções antigas, é entender que o passado é presente quando preservado.
Lamentavelmente muitas pessoas não pensam desta forma. Muitos ainda concordam com o apagamento da história em benefício da modernidade.
No dia em que comemoramos o Dia do Patrimônio, eu gostaria de deixar escrito um pequeno diálogo entre um historiador e um administrador diante da eminente demolição de um prédio histórico. Para sua reflexão.
Historiador: — Doutor, não cometa este erro, a demolição deste prédio ira apagar a memória de nossos antepassados.
Administrador: — Que nada, eu faço pelo desenvolvimento e por dois motivos bem convincentes:
Em primeiro lugar, no local irá crescer um prédio enorme e moderno, que trará desenvolvimento e progresso e em segundo lugar com a demolição a cidade irá economizar na manutenção do prédio antigo. Você concorda?
Historiador:— Em parte. Discordo da demolição e da construção de um novo prédio, pois se a sua administração não tem recursos para manter um prédio antigo, não terá também para o prédio novo. Concordo, com a sua mentalidade e seu jeito de ver o passado, para o bem da comunidade, a sua história e os seus feitos não durarão 20 anos.
Preservar é manter-se vivo no futuro.
SERÁ QUE UM DIA