Paralisia Cerebral

Ana, menina de quatro anos que apresentava paralisia cerebral leve, ou seja, comprometia algumas funções motoras, dentre elas, o movimento das mãos e das pernas, porém, de nada afetara a parte intelectual.
Ana foi levada desde cedo aos médicos, que no começo, não desconfiavam da paralisia, porém, ao ser indicada a um especialista, acabou sendo diagnosticada com Paralisia Cerebral.
Quando ela atingiu a idade de cinco anos, foi levada para a pré-escola, que na verdade, não era uma escola para crianças com o problema que ela apresentava, ou seja, não era uma escola para crianças portadoras de características especiais. Desde que entrou na escola, sentia dificuldades, desde entrar na escola, pois a mesma não apresentava estrutura adequada para ter o acesso de deficientes, pois, ao ter o movimento das pernas comprometido, ela necessitava de uma cadeira de rodas para se locomover, então, todos os dias que entrava na escola, tinha de ser carregada para a sua sala, por algum responsável dos alunos. Ao entrar na sala de aula, a dificuldade era outra, além do preconceito sofrido por parte dos outros alunos, que não a aceitavam e acabavam excluindo ela, ela sentia dificuldades para escrever, pois, o material não era adequado para pessoas que apresentavam algum problema na movimentação das mãos.
Logo depois de algum tempo, a coordenação da escola informou os pais dela, que ela deveria ser transferida para outra escola, pois a mesma não apresentava estrutura para manter a menina naquele local. Os pais, inconformados, foram em busca da justiça, para tentar fazer algo a respeito e conseguir uma vaga para a criança em uma escola para crianças portadoras de deficiências, o que foi conseguido, depois de alguns meses de processos e mais processos na justiça.
Ana, já matriculada na nova escola, logo no primeiro dia de aula, entrou na escola, onde foi assistida por um inspetor, que a acompanhou até a sala de aula, que, além da escola, todas as salas de aula eram preparadas