Paradigma funcionalista

PARADIGMA FUNCIONALISTA: DESENVOLVIMENTO DE TEORIAS E INSTITUCIONALISMO NOS ANOS 1980 e 1990INTRODUÇÃOEm 1979 Burrel e Morgan patenteavam dentre os quatro paradigmas, o funcionalismo: possuía até aquele momento a conformidade de uma opinião com doutrina declarada verdadeira. Devido ao gosto da maioria absoluta dos norte-americanos, o funcionalismo continuou a expandir sua supremacia até hoje, porém, Burrel e Morgan não visualizavam tal expansão no campo de estudos organizacionais. A ortodoxia funcionalista foi a plataforma para o crescimento dos campos de estudos organizacionais. A adoção do paradigma funcionalista no Brasil abraçou uma ortodoxia, na maioria das vezes, sem manter um mínimo vínculo de atualização. Essa ortodoxia estruturalista sistêmica dominou o funcionalismo até 1970, principalmente no contingencialismo (abordagem que considera o ambiente e a tecnologia como variáveis que produzem maior impacto na organização). Pode-se provar tal fato, a partir do âmbito de pesquisa, enquanto em 1980 e 1990 o funcionalismo estava em alta nos debates intra funcionalista apenas programas de pós graduação (conhecimento estrangeiro) conheciam as teoria do centro deste debate. Assim, a teoria ensinada no Brasil era de um funcionalismo extremamente desatualizado.DEBATES DO FUNCIONALISMO EM TEORIA ORGANIZACIONAL NOS ANOS 1980 E 1990Asteley e Van de Ven são autores de texto que hoje são clássicos no ensino do funcionalismo em teoria organizacional. Em 1983 tais autores limitaram tal teoria ao estruturalismo sistêmico, devido entenderem que este aplica totalidade do campo. Foi fornecido então, um desenvolvimento teórico que finalmente se centraria nos debates fundamentais.Quatro debates de Asteley e Van de Ven de fato foram manifestados no campo, gerando tradições teóricas. 1-) natureza determinista: "adaptação" e "seleção".2-) perspectivas deterministas e voluntaristas.3-) ação individual e ação coletiva.4-) modelos racionais e modelos normativos institucionais.É no