Para Darwin

Para Darwin, os bebês possuem conhecimento e afeto programados. Darwin tem esta crença ao observar a reação de seu filho de seis meses quando a babá fingiu estar chorando. A criança, segundo ele, tornou sua expressão para uma melancólica. Uma pesquisa realizada em 1990 com mães fingindo tristeza obteve o mesmo resultado. As crianças, um pouco mais velhas, com idades a partir de um ano, abraçavam a mãe ou lhe tocavam de alguma forma. A partir do segundo ano, as crianças ofereciam também consolo através da fala e demonstravam preocupação. Toma se esses comportamentos como uma predisposição ao altruísmo.
Pesquisas foram feitas posteriormente, e mostram como o bebê tem preferência por coisas vindas de outros humanos, como o leite materno ou simplesmente a voz humana (em comparação a sons análogos). Acredita-se que há um mecanismo que envolva as construções sociais nas crianças e adultos. Desta forma, se questiona a habilidade de bebês imitarem expressões em rostos alheios sem sequer se olhar no espelho. Tem se em mente que esta competência dos bebês assegura sua interação e inserção em um grupo.
Em outro experimento, pôde se observar que os bebês “avaliam” as vantagens ou desvantagens de estar em contato com algumas pessoas, tendo preferências sobre quem o pudesse ajudar.
Darwin se interessou também pelo estudo da expressão das emoções. Paul Ekman, psicólogo americano, também estudou esse tema, de como o rosto humano demonstrava ou escondia emoções como raiva, tristeza, nojo, surpresa, entre outras. É uma área de difícil estudo, pois a empatia interfere na observação atenta das micro-expressões, assim como a imaginação e expectativa. Darwin ao observar as emoções, pôde ver que a expressão destas é transcultural, sendo que tribos que tiveram pouco contato com europeus usavam das mesmas expressões. Ekman confirmou o experimento de Darwin em um experimento em que pessoas identificaram emoções expressas em fotos. Darwin comparou as expressões humanas às expressões de