Papel do admnistrador na promoção de trabalho decente

TRABALHO DESCENTE

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define trabalho descente como “um trabalho produtivo e adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, sem quaisquer formas de discriminação e capaz de garantir uma vida digna a todas as pessoas que vivem de seu trabalho”, Com o objetivo de contribuir à erradicação da pobreza e à redução das desigualdades sociais. Em junho de 2003 o governo brasileiro e a OIT assumiu um compromisso o qual visava à criação de um Programa Especial de Cooperação Técnica para a Promoção de uma Agenda Nacional de Trabalho Decente o que só em maio de 2006 foi elaborado. A Agenda Nacional do Trabalho (ANTD) prioriza a geração de mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidade e de tratamento; a erradicação do trabalho escravo e do trabalho infantil, em especial, em suas piores formas; e, o fortalecimento dos atores tripartites e do diálogo social como instrumento de governabilidade democrática. A partir de 2003 com a implantação da agenda muitos avanços foram alcançados, pois os índices de trabalho infantil caíram cerca de 50%, houve aumento do número de trabalhadores com contrato formal e a ampliação de idosos que recebem aposentadoria ou pensão, assim como o número de mulheres ingressadas no mercado de trabalho. Em 2005, 34 chefes de Estado e de Governo de todo o continente americano assinaram, a Declaração e o Plano de Ação de Mar del Plata, nos quais se comprometem a “implementar políticas ativas que gerem trabalho decente e criem condições de emprego de qualidade. O nível de rendimento dos trabalhadores cresceu e contribuiu para a redução da pobreza e da desigualdade. Ainda que as pesquisas mostrem que o Brasil reduziu seus índices negativos não é possível concluir que esta nação ofereça trabalho descente, pois é o país em que os trabalhadores cumprem uma das maiores cargas horárias chegando a 19.1% e faz com que ocupe o 13° lugar no ranking mundial, na região nordeste