Palavra Celulas Reforma Protestante

Reforma Protestante
“...O justo viverá por fé”. Rm 1:17
Introdução
A Igreja, desde o final da Idade Média, estava perdendo sua identidade. Gastos com luxo, a abundancia de terras, preocupações materiais e incoerências em estilos de vida estavam tirando o objetivo real da igreja. Muitos membros do clero estavam desrespeitando as regras religiosas. Ou seja, a igreja condenava algumas praticas, mas as praticava. (“pregava algo, mas não vivia”). Algumas práticas:
- Corrupção do clero e afastamento de seus membros das concepções originais do cristianismo (humildade, fraternidade, caridade, etc). - Venda de indulgências (perdão dos pecados-salvação) / Venda de cargos no clero. - Leitura e interpretação da Bíblia restrita aos membros do clero (Bíblia só em latim).

Diante dessa realidade, a reforma protestante se criou. Foi um movimento cristão que teve início no século XVI. Com a Igreja perdendo sua identidade (deturpando princípios que ela mesma ‘ensinava’) um homem se levantou para fazer a diferença, seu nome é Martinho Lutero.
Lutero lutou fortemente contra os ensinos “errados/deturpados” pela igreja naqueles dias. Sua frase era: “A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer custo”.
As verdades enfatizadas na Reforma podem ser sintetizadas em cinco pilares (cinco “solas”), ou seja, em cinco ‘Somente’, são elas:

1. Somente a Escritura (Sola Scriptura): Os reformadores reafirmaram a supremacia das Escrituras sobre a tradição. A Bíblia é a única regra normativa de fé e conduta. Todas as doutrinas e ensinos estranhos às Escrituras devem ser rejeitados. A autoridade da igreja precisa estar debaixo da autoridade das Escrituras. Nenhum dogma ou experiência pode ser aceito se não tiver base na Palavra de Deus. “...nem a antiguidade, nem os costumes, nem a multidão, nem a sabedoria humana, nem os pensamentos, nem as sentenças, nem os decretos, nem os concílios, nem as visões, nem os milagres, devem contrapor-se a estas santas escrituras...”.

2. Somente a Fé (Sola