Pactos internacionais

Limites e possibilidades de pactos e alianças internacionais para sustentabilidade

O Instituto Ethos conceitua responsabilidade social empresarial como "a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e a redução das desigualdades sociais" (INSTITUTO ETHOS, 2004).
Nas últimas duas décadas muito se tem falado sobre a responsabilidade social e as empresas vêm investindo bastante na área social, implantando projetos e criando estratégias para se desenvolver econômicamente sem prejudicar o meio ambiente.
Nos anos 80, o crescente avanço tecnológico, o surgimento das tecnologias de informação e a eliminação das fronteiras dos Estados nacionais se associou ao processo de globalização econômica. A internacionalização econômica e a abertura para um mercado global criou um novo jeito das empresas serem perante as relações econômicas.
Segundo pesquisas feitas nos Estados Unidos, cerca de 68% dos jovens optariam por trabalhar em alguma empresa que tivesse algum projeto social e 76% dos consumidores preferem marcas e produtos envolvidos com algum tipo de ação social. Esta é uma motivação para as empresas, que podem ter um enorme crescimento e desenvolvimento econômico aliando a sua empresa na busca de um planeta sustentável. As empresas devem ser admiradas e reconhecidas pelas pessoas para que as elas se sintam bem ao adquirir um produto fabricado por estas empresas.
Muitos são os consumidores que adquirem seus produtos de consumo baseando-se nas empresas que, por exemplo, possuem o certificado ISO 14000. Isso se deve, em parte, pelas inúmeras reportagens em jornais, revistas e televisão, enfatizando a gestão ambiental e a preservação do planeta. Com isso, as pessoas se sentem bem comprando