Os sosfitas e a realidade brasileira

A essência do sofismo e os políticos

Considerados os primeiros advogados do mundo, os sofistas eram grupos de mestres não gregos que tinham, no cerne seus discursos, alta capacidade de argumentação. Sendo assim, eram capazes de convencer uma plateia, por exemplo, de que uma ideia, ou uma “verdade”, poderia se sobrepor a outra apenas levando em conta certa habilidade na construção de um ponto de vista, focado no confronto de argumentos, e obviamente com o objetivo de vencer um outro.

A sofística, como era assim chamada esta técnica de construção do discurso, é descrita como astuciosa, porém, nem sempre verdadeira, uma vez que, não era a verdade que se procurava, mas sim, um raciocínio lógico capaz parecer uma verdade até que este tivesse como fim o efeito de verdade. Pois, com base na argumentação e na verossimilhança “a relatividade das coisas” era aceita como premissa e nesse sentido até mesmo o “parece mas não é”, neste caso, “era mesmo”.

Os sofistas cobravam taxas por seus ensinamentos e também de seus clientes quando era necessário que fizessem alguma defesa de alta complexidade, argumentação e raciocínio diante das normas de conduta da alta sociedade grega ainda na época Antes de Cristo. Num entendimento breve, pode-se descrever que eram quem defendiam os plebeus diante da aristocracia, que tinham suas leis baseadas em princípios não exatamente humanos, como o “direito advindo dos Deuses”. Para os sofistas “O homem é a medida de todas coisas” e nisso consistia que o homem deveria se moldar apenas a sua própria liberdade.

Juridicamente falando, outro entendimento é que foi com os sofistas que iniciaram os primeiros procedimentos da prática de defesa do “outro”. Foi quando se começou a advogar em defesa do ser humano, e por assim dizer, quando deu-se início aos princípios de Justiça, levando em conta que à época o que valia era a tirania dos nobres da sociedade grega, que tinham poderes ilimitados baseados na “vontade de Deus”.

Por outro lado, se