Os deuses devem estar loucos

O filme é uma comedia que aborda a dificuldade de comunicação, o choque cultural e a aprendizagem de novos costumes. Produzido na África do Sul em 1981 por Jaime Uys, o filme passa de uma maneira bem humorada a diferença entre culturas, por meio da linguagem, da comunicação, de costumes, de tradições, de organizações sociais e politicas.
Há cerca de cinco mil anos os Bosquímanos vivem da mesma maneira, eles não possuem bens materiais, pois onde vivem há apenas árvores, gramas e animais. Em meio ao deserto, consomem água através de raízes e do orvalho depositado em folhas. Com auxilio de arco, flecha e uma planta que causa sonolência caçam e dividem seu alimento.
Certo dia uma garrafa de Coca-Cola cai de um pequeno avião no deserto de Kalahari, em Botswana, um nativo Bosquímano, chamado ‘’Xi’’ pega e leva para seu grupo, por nunca terem visto aquele objeto, eles acreditam que foi um presente de Deus, símbolo da moderna civilização de consumo inserida em outra cultura, a garrafa de Coca-Cola causou vários conflitos, despertando a noção de posse, o sentimento de inveja e violência entre eles, e aí surgem as rivalidades e as brigas.
Como aquele presente causou apenas coisas ruins para sua família, ‘’Xi’’ resolve livrar-se dela levando-a até o fim o mundo, com o intuito de devolvê-la para os deuses. No caminho, o nativo encontra-se pela primeira vez com pessoas de diferentes sociedades e diferentes costumes, adotados em variadas culturas: ? um atrapalhado e romântico microbiologista (Steyn) e seu assistente (Mpudi), a Senhorita Thompson, uma professora que acabou de chegar da cidade grande, um guia turístico, um reverendo e um grupo de guerrilheiros em luta contra tropas do governo.
Ao tentar saciar sua fome, ele mata um animal, que para ele não seria de uma única pessoa e sim de qualquer um que dele precisasse, por essa ideia não estar inserida na sociedade em que ele se encontrava acabou sendo preso, julgado e condenado. Todas essas coisas novas que acontecem