os contratualistas

769 palavras 4 páginas
Introdução A lógica é uma disciplina a priori que, entre outras coisas, estabelece as normas que as pessoas têm de cumprir se desejam realmente alcançar o raciocínio correto ou válido. Se a lógica fosse uma disciplina empírica acerca da maneira como as pessoas pensam de fato, teria de admitir como corretos ou válidos aqueles raciocínios que a maioria das pessoas realizam supondo serem corretos ou válidos. Mas a verdade é que os raciocínios incorretos ou logicamente inválidos não se tornam válidos mesmo que todas as pessoas os tomem como válidos.
Aristóteles considerava a lógica um instrumento filosófico imprescindível e a tradição escolástica cultivou a argumentação estritamente silogística. No entanto, a cultura filosófica está hoje dividida quanto ao papel da lógica na filosofia. Ao inaugurar a filosofia da época moderna, Descartes introduziu também um profundo desprezo pela lógica silogística, a única então conhecida, enquanto instrumento filosófico. É ironico que os filósofos mais argumentativos da época moderna, como Descartes e David Hume, tenham desprezado o papel da lógica na filosofia. Esta atitude ficou sem dúvida a dever­se às insuficiências da própria lógica silogística e talvez também ao juízo nem sempre justo daqueles que, ao procurar inovar numa dada área do conhecimento, sentem o legado deixado pela tradição como um obstáculo incomodo aos seus novos propósitos e métodos.
A conferência de Willard Van Ornam Quine, proferida em 3 de julho de 1942
[1]
na sede da União Cultural Brasil­Estados Unidos, caracteriza­se pelo desenvolvimento de uma exposição argumentativa em favor da nova lógica. Argumentação esta justificada na constatação de limites da lógica aristotélica em relação a sua aplicabilidade a análise de raciocínios complexos, e na verificação de que esta mesma lógica não permite a solução de problemas concernentes à matemática contemporânea a Quine. Sendo assim, o objetivo do atual trabalho é mostrar a linha argumentativa

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