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2149 palavras 9 páginas
Hobbes
Raramente um autor foi tão mal compreendido quanto Hobbes. Contestado em vida,o autor do Leviatã foi ignorado ou desdenhado por quase três séculos. Durante muito tempo, foi considerado o teórico da ditadura, um precursor do totalitarismo. Hobbes defende um materialismo radical, segundo o qual toda substância é corporal. Ao contrário do dualismo de Descartes, que sustenta a irredutibilidade da substância pensante, para Hobbes ‘’uma coisa que pensa é algo corporal’’ e o espiritual é ‘’um corpo dotado de tal sutileza que não age sobre os sentidos’’
, Thomas Hobbes viveu entre 1588 e 1679 e, para ele, o Estado deveria ser a instituição fundamental para regular as relações humanas, colocando regras para a busca do atendimento de seus desejos seja feita de qualquer maneira, a qualquer preço, de forma violenta, egoísta, isto é, movida por paixões.
Afirmava que os homens não tiram prazer algum da companhia uns dos outros quando não existe um poder capaz de manter a todos em respeito, pois cada um pretende que seu companheiro lhe atribua o mesmo valor que ele atribui a si próprio. Dessa forma, tal situação seria propícia para uma luta de todos contra todos, que vai fazer do homem ‘’um lobo do homem’’, pelo desejo do reconhecimento, pela busca da preservação da vida e da realização daquilo que o homem (juiz de suas ações) deseja. Daí, nas palavras de Hobbes, “se dois homens desejam a mesma coisa [...] eles se tornam inimigos”. Todos seriam livres e iguais para buscarem o lucro, a segurança e a reputação. A igualdade entre os homens, na visão de Hobbes, gera ambição, descontentamento e guerra. A igualdade seria o fator que contribui para a guerra de todos contra todos, levando­os a lutar pelo interesse individual em detrimento do interesse comum.
Obviamente,

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