Organização e Transparência

Organização e Transparência
Meus IIr.’., este texto foi iniciado em novembro de 2014, antes de alguns fatos bastante interessantes ocorridos no nosso país e que não mudaram muitas de minhas opiniões sobre os temas aqui tratados. Procurei atualizá-los com alguns dos fatos foram e até readequar alguns itens, porém a quantidade de informação nos últimos meses foi tão grandiosa que mal dá para caber em um dois ou três trabalhos.
Não há tempo para cremar todos os corpos. Empilham e esperam. Os esgotos se abrem ao ar livre, descarregam, em vagonetes, na vala seca do rio. O lixo forma setentave sete colinas que ondulam, habitadas, todas. E o sol, violento demais, corrói e apodrece a carne em poucas horas. O cheiro infeto dos mortos se mistura ao dos inseticidas impotentes e aos formóis. Acre, faz o nariz sangrar em tardes de inversão atmosférica. Atravessa as máscaras obrigstórias, resseca a boca, os olhos lacrimejam, racha a pele. Ao nível do chão, os animais morrem.
Assim começa o livro “Não Verás País Nenhum” de Ignácio de Loyola Brandão, publicado em 1981 e, segundo ele, em entrevista à rádio BandNews, recentemente, baseado em alguns dados estatísticos e previsões climáticas para o futuro. Pois é, a crise hídrica já era prevista há muito tempo, e ninguém fez nada.
Mesmo assim, o Governador foi reeleito com facilidade. Não é possível que essa culpa não fosse dada a ele, ou ao menos compartilhada com ele, que governou uns 10 dos últimos 20 anos do PSDB em São Paulo. E isso foi muito pouco explorado, ou nada explorado pelos adversários, talvez até porque eles também tenham culpa no cartório.
A culpa recai aos céus, que não trás a chuva. Ora essas! Por que não fazer políticas de conscientização de uso consciente da água (assim como só fez no momento de crise em SP); leis para reuso de água nos novos empreendimentos imobiliários que estouraram em SP na última década; e fiscalizar melhor o trabalho das empresas contra desperdício?
Coisas que até parecem simples, mas