Organização da Educação Brasileira

Organização da Educação Brasileira
A história da escola pública brasileira estendeu-se de 1890 aos dias atuais. Podemos distinguir três períodos diferentes que compõem essa história, períodos esses que foram fundamentais e que deixaram legados positivos e negativos para a educação das novas gerações.
As escolas graduadas e o ideário iluminismo republicano (1891931) No final do império intensificaram-se os debates sobre a questão da instrução pública articulada com temas candentes que agitavam a sociedade brasileira. A linha geral dos debates apontava na direção da construção de um sistema nacional de ensino, colocando-se instrução pública, com destaque para as escolas primárias, sob a égide do governo central, mas não foi isso o que aconteceu. Diferente de nossos vizinhos Argentina, Chile e Uruguai, O novo regime Brasileiro não assumiu a instrução pública como uma questão de responsabilidade do governo central, o que foi legitimado na primeira constituição republicana. Esse é um legado negativo, onde o governo central não deu importância ao ensino primário, que é essencial ao desenvolvimento do aluno. Em 1892 empreende-se pela lei nº 88 de 8 de setembro, regulamentada pelo decreto nº 144B de 30 de dezembro, a reforma geral da instrução pública paulista. Essa reforma iniciou-se em São Paulo em 1890. O decreto de 12 de março de 1890 estabelecia em seus considerandos:
“A Instrução pública bem dirigida é o mais forte e eficaz elemento do progresso.”
“de todos os fatores da instrução popular, o mais vital, poderoso e indispensável é a instrução primária, largamente difundida e convenientemente ensinada.”
“sem professores bem preparados, praticamente instruídos nos modernos processos pedagógicos e com cabedal científico adequado às necessidades da vida atual, o ensino não pode ser regenerador e eficaz.”

Nos governos republicanos de São Paulo o processo global de reforma da instrução pública contemplou uma política de construção escolares consentânea com a