ONU cobra investiga o imediata sobre barb rie em pres dio maranhense

ONU cobra investigação imediata sobre barbárie em presídio maranhense

O texto proposto se traduz num verdadeiro exemplo de como o brasil está engajado apenas em falácias, no que tange à efetivação dos direitos humanos no contexto hodierno. Um pais que se diz democrático, firmado em uma Constituição Cidadã, mas que pouco tem feito pelos seus; ou que ao prazer de muitos e a contragosto de alguns, elege por meio dos seus telejornais, instrumento sanguinário mas formador de opinião, quem são os SEUS, ou quais dos seus, são dignos de serem tratados como humanos.
E nesse diapasão, a população carcerária, no que tange a políticas públicas têm cada vez mais ficado à margem da humanidade. Pouco nos surpreende que seu grito muitas das vezes só ecoe na esfera internacional. E assim, embora não se pretenda a substituição do ordenamento interno, na pratica acaba se tornando a última esperança. Voltando os olhos ao tempo, nota-se que antes da segunda guerra mundial não se falava em direitos humanos e o mundo vivenciou o terror do holocausto. Mas, e hoje, como justificar as barbáries ocorridas no presídio de pedrinhas? Estupros, tortura, facções, homicídios, condições precárias, superlotação, armas, corrupção... já não se pode responder se seriam causas ou consequências do tratamento desumano.
O Brasil parece não ter resposta às exigências de uma vida digna a qual se comprometeu em seu Texto Maior. Não sendo essa a primeira vez em que por sua ingerência, sofre interferência externa no âmbito da violação dos direitos humanos. Basta se voltar à história e lá estarão as vítimas da Guerra do Araguaia, o doente mental e cidadão brasileiro, Damião Ximenes, ou ainda os presidiários de Urso Branco em Rondônia que só “viram” a justiça efetivada por interferência da ONU.
Assim, os relatos obtidos pelas investigações do Conselho Nacional de Justiça, embora aterrorizantes, parecem só instigar reação em âmbito internacional. Ainda que precária a situação, degradante e até revoltante, em